Recorrer à doação de óvulos é uma opção para mulheres que não tem mais óvulos seja em qualidade ou quantidade. Para ajudar milhares de casais a realizarem o sonho de ter um bebê, a doação tem se tornado um tratamento cada vez mais frequente na Reprodução Humana.

O procedimento consiste em estimular uma mulher jovem (com menos de 35 anos), com boa saúde e boa reserva ovariana (capacidade de resposta ao tratamento) e dividir esses óvulos gerados entre o casal de doadores e o casal de receptores.

No Brasil, esse tratamento é autorizado pelo Conselho Federal de Medicina e pode ser realizado de forma compartilhada, quando a doadora precisa do tratamento e são partilhados os óvulos e os custos do processo, ou quando há doação altruísta dos óvulos.

Os passos do tratamento são

 

  • Estimulação ovariana da doadora, sincronizada ou não, com a estimulação do útero da receptora;
  • Aspiração dos óvulos da doadora sob sedação em um centro de reprodução e divisão deles;
  • Fertilização dos óvulos doados para a receptora com o sêmen do seu marido;
  • Cultivo e acompanhamento do desenvolvimento dos embriões até o momento da transferência para o útero da receptora.

 

A taxa de sucesso do tratamento segue a mesma porcentagem de uma mulher jovem, ou seja, alta. O fato de o embrião carregar características genéticas da doadora em nada diminui a chance de a implantação acontecer.

As grandes diferenças da adoção são a possibilidade de as características da doadora serem compatíveis com as da receptora; participação genética do marido e, por último, a possibilidade da vivência da gestação, do parto e amamentação.